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Governo dos EUA acelera operação migratória em Chicago com envio de mais agentes

Operação já deixou um morto e prendeu pelo menos 250 imigrantes desde 6 de setembro, segundo o ICE

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 16 de setembro de 2025 às 21h23.

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O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acelerou a operação migratória em grande escala na região de Chicago com a chegada, nesta terça-feira, de mais agentes da Patrulha de Fronteira e a presença da secretária do Departamento de Segurança Interna (DHS), Kristi Noem.

Noem divulgou hoje um vídeo na rede social X (ex-Twitter) sobre as operações migratórias nas quais o DHS teria tirado das ruas “criminosos violentos”.

Nas imagens, é possível ver Noem observando a prisão de um homem que foi detido em casa em um local que não foi detalhado.

“Estive presente em Chicago hoje para deixar claro que não vamos ceder. Nosso trabalho está apenas começando”, escreveu ela no X (ex-Twitter).

O comandante do Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), Gregory Bovino, divulgou um vídeo também no X mostrando vários veículos da Patrulha de Fronteira chegando à cidade, acompanhado da mensagem: “Chicago, chegamos!

Gregory, que liderou a ofensiva migratória em Los Angeles implementada em junho, disse que os agentes estarão na cidade para continuar a missão que começaram na Califórnia.

A chamada “Operação Midway Blitz” está concentrada na região metropolitana de Chicago. Ativistas e moradores têm avistado cada vez mais agentes mascarados e veículos sem placas em bairros com concentração latina.

Imigrante morto e 250 detidos

A operação já deixou um morto, o mexicano Silverio Villegas González, de 38 anos, que foi baleado por um agente do ICE na última sexta-feira quando supostamente resistiu à prisão em uma blitz, atropelando um dos agentes ao tentar fugir.

Noem mencionou o caso nesta terça-feira, explicando que o agente foi arrastado pelo veículo de Villegas por vários metros, o que lhe causou ferimentos graves.

O governador Pritzker, assim como o governo do México, exigiu “transparência” do governo Trump sobre o ataque contra o mexicano, que levava o filho à escola quando foi interceptado pelas autoridades de imigração.

As operações também já prenderam pelo menos 250 imigrantes desde 6 de setembro, de acordo com informações do ICE citadas pela congressista democrata Lauren Underwood.

As pessoas detidas e processadas são levadas para centros de detenção nos estados vizinhos de Indiana e Wisconsin, detalhou Underwood em comunicado.

Ela pediu aos familiares que enfrentam dificuldades para se comunicar com pessoas detidas neste ou em outros centros do ICE a procurarem os legisladores federais de seu distrito para receber assistência para cada caso. 

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