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Greenpeace protesta contra energia nuclear no Brasil

Entre os pedidos dos manifestantes à presidente Dilma está a suspensão de Angra 3

Protesto do Greenpeace contra energia nuclear: governo se propôs a dialogar (Antonio Cruz/ABr)

Protesto do Greenpeace contra energia nuclear: governo se propôs a dialogar (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2011 às 11h36.

Brasília – Ativistas do Greenpeace fizeram hoje (18) um ato em frente ao Palácio do Planalto pedindo à presidente Dilma Rousseff o fim do uso da energia nuclear no país. Vestidos com capas de proteção e máscaras, um grupo subiu a rampa do Planalto e abriu uma faixa com a frase “A energia que mata. Dilma, nuclear não”.

Citando o acidente na Usina Nuclear de Fukishima, no Japão, os manifestantes pedem a suspensão da construção da Usina Nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro, e a paralisação dos investimentos em energia nuclear.

“Pedimos que a presidente Dilma tome um posicionamento mais ágil em relação à energia nuclear. Países como a Alemanha já cancelaram o funcionamento de reatores mais antigos. Podemos ser o primeiro grande país a usar 100% de energia limpa”, disse Ricardo Baitelo, responsável pela campanha de energia do Greenpeace.

Representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República conversaram com os ativistas e receberam o manifesto do Greenpeace. O secretário de articulação social, Antônio Lambertucci, disse que a demanda da organização será encaminhada a Dilma Rousseff. “Essa demanda irá chegar à presidente por meio do ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho. Nos colocamos à disposição para recebê-los porque nossa função é dialogar”, disse Lambertuci.

Três manifestantes do Greenpeace permaneceram por alguns minutos sentados embaixo da rampa do Palácio do Planalto e foram conduzidos pela segurança à Polícia Federal.

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