Mundo

Greve na Alemanha atinge escolas, aeroportos e hospitais

Sindicatos pedem um aumento de 5,5 por cento nos salários dos cerca de três milhões de servidos públicos da principal economia europeia


	Aeroporto: nos aeroportos de Duesseldorf e Hanover, funcionários de solo provocaram interrupções ao abandonarem o trabalho
 (John Macdougall/AFP)

Aeroporto: nos aeroportos de Duesseldorf e Hanover, funcionários de solo provocaram interrupções ao abandonarem o trabalho (John Macdougall/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 08h28.

Berlim - Escolas, creches, hospitais e alguns aeroportos regionais da Alemanha foram afetados por greves nesta quarta-feira antes de uma terceira rodada de negociações salariais entre sindicados e autoridades públicas.

Os sindicatos pedem um aumento de 5,5 por cento nos salários dos cerca de três milhões de servidos públicos da principal economia europeia.

Frank Bsirske, líder do influente sindicato Verdi, disse que as greves vão aumentar a pressão antes da próxima rodada de negociações, agendada para segunda e terça-feira da semana que vem.

Os sindicatos dos servidores públicos, dos professores e da polícia realizam em conjunto as greves, que estão previstas para durar até sexta-feira.

Nos aeroportos de Duesseldorf e Hanover, funcionários de solo provocaram interrupções ao abandonarem o trabalho.

Cada greve terá duração de apenas algumas horas.

A ação começou em oito Estados nesta quarta-feira e vai passar para outras regiões na quinta e na sexta.

A associação de empregadores dos Estados da Alemanha rejeitou a demanda dos trabalhadores, dizendo que teria custo de 6,5 bilhão de euros.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEuropaGrevesPaíses ricosSindicatos

Mais de Mundo

Passaporte brasileiro perde força, mas segue entre os mais poderosos do mundo; veja ranking

Lula cumprimenta Merz por vitória nas eleições e diz que Alemanha é 'parceiro crucial' do Brasil

Espanha destaca que acordo com o Mercosul ampliará possibilidades comerciais da UE

Chefe da ONU diz que retrocessos na verificação de informações abrem a porta para mais ódio