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Hamas adverte que Israel pagará caro por incursão em Gaza

"O início do ataque terrestre israelense em Gaza é um passo perigoso, com consequências ainda imprevisíveis", disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum


	Israel envia ofensiva terrestre no 10º dia de ataques que deixaram 241 mortos, a maioria civis
 (REUTERS/Baz Ratner)

Israel envia ofensiva terrestre no 10º dia de ataques que deixaram 241 mortos, a maioria civis (REUTERS/Baz Ratner)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 19h42.

Gaza - Israel pagará um "alto preço" por lançar uma invasão terrestre da Faixa de Gaza, advertiu o movimento palestino Hamas esta quinta-feira.

"O início do ataque terrestre israelense em Gaza é um passo perigoso, com consequências ainda imprevisíveis", disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum, em um comunicado. "Israel pagará um alto preço e o Hamas está pronto para o confronto", acrescentou.

O exército israelense lançou nesta quinta-feira uma operação terrestre na Faixa de Gaza, no 10º dia de ofensivas aéreas que deixaram 241 mortos, a maioria civis.

"O primeiro-ministro e o ministro da Defesa ordenaram na noite desta quinta-feira ao Exército o começo de uma operação terrestre", anunciou o gabinete do premiê, Benjamin Netanyahu, em um comunicado.

"A decisão foi aprovada pelo gabinete de segurança, depois da recusa do Hamas de aceitar o plano egípcio de cessar-fogo e da continuidade de disparos de foguetes contra Israel", acrescentou o gabinete do premiê.

Antes do anúncio da operação terrestre pelo Exército, Washington havia pedido a Israel para "redobrar dos esforços para evitar fazer vítimas civis", enquanto os bombardeios aéreos cobraram, ainda nesta quinta-feira, a vida de muitas crianças depois de uma breve trégua humanitária.

Em um comunicado, o ministério francês de Relações Exteriores, destacou que "a França reforça sua grande preocupação sobre a decisão israelense de lançar uma intervenção terrestre em Gaza".

"Pedimos a Israel que exerça a maior moderação" pois "é essencial proteger as populações civis e evitar novas vítimas", acrescentou a porta-voz do ministério, Romain Nadal, em um comunicado.

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