Tel Aviv: israelenses celebram na Praça dos Reféns após libertação do primeiro grupo de sequestrados em Gaza. (Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 13 de outubro de 2025 às 06h50.
Última atualização em 13 de outubro de 2025 às 07h05.
O governo de Israel confirmou nesta segunda-feira, 13, que os 20 últimos reféns israelenses vivos sequestrados pelo Hamas já estão em território israelense.
O grupo havia sido capturado durante o ataque de 7 de outubro de 2023, no sul do país, que deu início à guerra em Gaza.
"Bem-vindos a casa", escreveu o Ministério das Relações Exteriores na rede social X para celebrar o retorno de Elkana Bohbot, Rom Braslavski, Nimrod Cohen, Ariel e David Cunio, Evyatar David, Maxim Herkin, Eitan Horn, Segev Kalfon, Bar Kuperstein, Yosef Haim Ohana, Avinatan Or e Matan Zangauker.
Segundo autoridades, um primeiro grupo de sete reféns chegou ao país antes das 10h (4h em Brasília). Horas depois, os 13 restantes foram entregues à Cruz Vermelha e encaminhados ao Exército israelense, que confirmou a conclusão da operação.
De acordo com a imprensa local, os reféns passaram 738 dias na Faixa de Gaza.
A libertação foi anunciada enquanto ônibus com presos palestinos deixavam a penitenciária de Ofer, em cumprimento aos termos do acordo mediado por países aliados.]
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que “a guerra acabou”, ao desembarcar em Israel para uma visita oficial.
A declaração foi feita ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em meio à libertação de reféns sequestrados para Gaza após 738 dias.
"No que me diz respeito, a guerra acabou", disse Trump.
Netanyahu afirmou horas antes que o fim das operações militares ainda dependia da entrega de armas do Hamas e da desmobilização do grupo.
"Onde quer que tenhamos lutado, vencemos. Mas tenho de dizer a vocês, ao mesmo tempo, que a campanha não terminou", declarou o premiê em discurso no domingo, 12.
Trump desembarcou em Tel Aviv no domingo e seguiu até Jerusalém, onde foi recebido por Netanyahu e pelo presidente Isaac Herzog.
Os líderes viajaram juntos do Aeroporto Ben Gurion até a Knesset, em uma conversa que, segundo fontes locais, pode ter abordado pontos do acordo de paz.
O presidente americano fará um discurso ao Parlamento israelense e deve se reunir brevemente com famílias de reféns antes de seguir para o Egito, onde participará de uma reunião com outros 20 líderes mundiais sobre o fim da guerra em Gaza.
*Com informações da AFP e O Globo