Mundo

Hillary chega à Tunísia 2 meses depois da queda de Ben Ali

A alta funcionária americana deve se reunir hoje com o presidente interino do país, Fouad Mebaza

Manifestantes da Tunísia gritaram palavras de ordem como "Clinton fora" e exibiram cartazes como "EUA iguais a terrorismo e corrupção" (Getty Images)

Manifestantes da Tunísia gritaram palavras de ordem como "Clinton fora" e exibiram cartazes como "EUA iguais a terrorismo e corrupção" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 19h28.

Túnis - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton iniciou nesta quinta-feira uma visita à Tunísia, estreito aliado dos Estados Unidos na região do Magrebe, em sua primeira viagem ao país desde a derrocada do ex-presidente Zine el Abidine Ben Ali em 14 de janeiro.

Hillary chegou no início da madrugada ao aeroporto militar da base de El Auina, em Tunis, procedente do Egito, informaram fontes aeroportuárias à Agência Efe.

A alta funcionária americana deve se reunir hoje com o presidente interino do país, Fouad Mebaza, o primeiro-ministro, Beji Caid Essebsi, e o titular da pasta das Relações Exteriores, Muldi Kefi, entre outros dirigentes do Governo de transição.

A secretária de Estado realizará uma entrevista coletiva junto com seu colega tunisiano na sede do Ministério das Relações Exteriores às 9h de Brasília.

Dois grupos de jovens de esquerda que integram à chamada "Frente 14 de Janeiro" se manifestaram na quarta-feira na capital tunisiana contra a visita da dirigente americana.

Os manifestantes gritaram palavras de ordem como "Clinton fora" e exibiram cartazes como "EUA iguais a terrorismo e corrupção", enquanto em comunicado exigiram que as potências estrangeiras não intervenham nos assuntos dos países do norte da África.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Hillary ClintonPaíses ricosPolíticaPolíticosTunísia

Mais de Mundo

Milhares de mineiros bloqueiam La Paz em protesto contra a escassez de combustível

Índia expulsa diplomatas e fecha fronteira com Paquistão após ataque na Caxemira

Estados processam Trump por causa das tarifas e política comercial

Terremoto de magnitude 6,2 que atingiu Istambul deixa ao menos 151 feridos, segundo autoridades