Mundo

Holanda celebra eleições legislativas antecipadas

Haia - Doze milhões de holandeses estavam sendo convocados às urnas nesta quarta-feira para escolherem um novo parlamento, em eleições antecipadas, dominadas pela crise econômica e nas quais partem como favoritos os liberais - defensores de um corte drástico nos gastos públicos. Dez mil seções eleitorais estarão abertas das 02h30 às 16h00, hora de Brasília, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2010 às 18h38.

Haia - Doze milhões de holandeses estavam sendo convocados às urnas nesta quarta-feira para escolherem um novo parlamento, em eleições antecipadas, dominadas pela crise econômica e nas quais partem como favoritos os liberais - defensores de um corte drástico nos gastos públicos.

Dez mil seções eleitorais estarão abertas das 02h30 às 16h00, hora de Brasília, e os primeiros resultados serão divulgados no início da noite.

Trata-se da primeira eleição num país da Zona do Euro desde a explosão da crise grega.

Liderado por Mark Rutte, de 43 anos, o liberal Partido Popular pela Liberdade (VVD) sairia vencedor do pleito, segundo as últimas pesquisas de opinião.

Em segundo lugar viria o Partido Trabalhista (PvdA) e, em terceiro, o Partido Democrata Cristão (CDA), do ex-premier Jan Peter Balkenende.

O partido xenófobo PVV de Geert Wilders, anti-islâmico, ficaria em quarto lugar, mas poderia duplicar o número de seus deputados, atualmente de nove.

O PVV espera entrar para um governo de coalizão dirigido por Mark Rutte.

Jan Peter Balkenende, primeiro-ministro desde 2006, renunciou ao cargo no dia 20 de fevereiro passado por divergências no governo sobre a presença de tropas holandesas no Afeganistão.

O analista político Martin Roseman, da Universidade de Twente, destaca que "Wilders terá grande influência nestas eleições".

Os liberais querem reduzir em 20 bilhões de euros os gastos do Estado e elevar a idade da aposentadoria de 65 para 67 anos.

"Durante os dez últimos anos, falava-se da imigração. De repente, com a crise, o que conta é a economia, as restrições fiscais, o desemprego", explicou o professor Andre Kruwel, da Universidade de Amsterdã.

Os ecologistas (GroenLinks), o Partido Socialista (SP), de longínquas raízes maoístas, o partido centrista D66 e a União Cristã (ChristenUnie), membro da antiga coalizão no poder, são os outros partidos em disputa.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEuropa

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos