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Hollande condena assassinato do embaixador da Rússia na Turquia

O atirador, um policial das forças especiais da Turquia, de 22 anos, foi morto pelos agentes após atirar nas costas do diplomata

Hollande: "A França condena esse ato abjeto. Nada pode justificar a violência e o terrorismo", ressaltou o ministro das Relações Exteriores da França (Philippe Wojazer/Reuters)

Hollande: "A França condena esse ato abjeto. Nada pode justificar a violência e o terrorismo", ressaltou o ministro das Relações Exteriores da França (Philippe Wojazer/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de dezembro de 2016 às 18h12.

Paris - O presidente da França, François Hollande, condenou o assassinato do embaixador da Rússia na Turquia, Andrey Karlov, em comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu.

"A França condena esse ato abjeto. Nada pode justificar a violência e o terrorismo", ressaltou o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, que transmitiu solidariedade à Rússia e à Turquia.

O chefe da diplomacia francesa disse ter recebido com "consternação" a notícia do atentado que matou o diplomata. Além disso, expressou condolências à família do embaixador russo.

O atirador, um policial das forças especiais da Turquia, de 22 anos, foi morto pelos agentes após atirar nas costas do diplomata, que visitava uma exposição de fotos no centro de Ancara.

Antes de ser abatido, o assassino teve tempo de exclamar que o ataque estava relacionado com a intervenção da Rússia no conflito da Síria e, em particular, com o contexto vivido na cidade de Aleppo.

Em Paris, horas antes do atentado, Hollande celebrava o acordo firmado hoje no Conselho de Segurança da ONU para a retirada e a proteção dos civis de Aleppo.

Para o presidente da França, o pacto abriria portas para um cessar-fogo e uma negociação política.

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