Mundo

Homens sobreviventes do ebola devem se abster de sexo

Homens que tenham se recuperado do Ebola devem se abster de fazer sexo por três meses, a fim de minimizar o risco de transmissão


	Ebola: embora a transmissão sexual do ebola nunca tenha sido documentada, o vírus foi detectado no sêmen de sobreviventes
 (Zoom Dosso/AFP)

Ebola: embora a transmissão sexual do ebola nunca tenha sido documentada, o vírus foi detectado no sêmen de sobreviventes (Zoom Dosso/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 11h10.

Londres - Homens que tenham se recuperado do Ebola devem se abster de fazer sexto por três meses, a fim de minimizar o risco de transmissão do vírus por meio de sêmen, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira. 

O Ebola, doença que infectou e matou milhares de pessoas em uma grande epidemia no oeste da África, normalmente se espalha por meio dos fluídos corporais, como sangue, saliva e fezes.

Embora a transmissão sexual do Ebola nunca tenha sido documentada, o vírus foi detectado no sêmen de sobreviventes.

“Homens que se recuperaram da doença do vírus do Ebola devem estar cientes de que o sêmen pode ser infeccioso por até três meses após o início dos sintomas”, disse a OMS em comunicado. 

“Por causa do potencial de transmitir o vírus sexualmente durante este período, eles devem manter uma boa higiene pessoal após a masturbação, e, ou se abster de sexo (incluindo sexo oral) por três meses após o início dos sintomas, ou utilizar preservativos caso a abstinência não seja possível.”

Quase 16 mil pessoas foram infectadas com Ebola no atual surto da doença, que já matou 5.689. O vírus causa febre hemorrágica, e ainda não há cura ou vacina. 

A maior parte dos casos foi registrada em Guiné, Serra Leoa e Libéria.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasOMS (Organização Mundial da Saúde)

Mais de Mundo

Irã rejeita incluir programa de mísseis nas negociações nucleares com europeus

Trump diz que tarifa mínima para todos os países será 'de 15% ou 20%'

Companhia aérea russa cancela voos por ciberataque; hackers de Ucrânia e Belarus reivindicam autoria