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Houthis reivindicam terceiro ataque com mísseis contra aeroporto de Tel Aviv

Novas declarações do grupo rebelde coincide com um pedido militar israelense para a evacuação de três portos no Iêmen "até novo aviso"

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 14 de maio de 2025 às 08h16.

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Os rebeldes xiitas houthis do Iêmen reivindicaram nesta quarta-feira a responsabilidade por um novo ataque ao Aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv com um "míssil balístico hipersônico", ressaltando que este foi o terceiro ataque ao campo de aviação em 24 horas, enquanto Israel assegura que interceptou dois mísseis desde terça-feira.

O porta-voz militar dos insurgentes iemenitas, Yahya Sarea, disse em um comunicado que o novo míssil "atingiu seu alvo com sucesso, graças a Deus, forçando milhões de ocupantes sionistas a fugir para abrigos e interrompendo o tráfego aéreo no aeroporto por aproximadamente uma hora".

Além disso, enfatizou que "este é o terceiro míssil em menos de 24 horas" lançado contra o aeroporto israelense, e que seu grupo "realizou na noite passada uma operação militar contra o Aeroporto de Lod (Ben Gurion) com um míssil balístico do tipo Zulfiqar".

As novas declarações de Sarea coincidem com um pedido militar israelense para a evacuação de três portos no Iêmen "até novo aviso", em um novo alerta de que seriam alvos de ataques aéreos israelenses em resposta aos disparos de mísseis por parte dos houthis contra o Estado judeu.

Os portos identificados pelas autoridades israelenses são os de Al Hudaydah, Ras Isa e Salif, que ficam de frente para o Mar Vermelho e que Israel já atacou anteriormente, juntamente com o Aeroporto Internacional de Sanaa, por acreditar que insurgentes iemenitas os estejam usando para "suas atividades terroristas".

Mais cedo nesta quarta-feira, o Exército israelense confirmou a interceptação de um novo míssil disparado do Iêmen.

O porta-voz dos houthis, que lançam drones e mísseis contra Israel em solidariedade às milícias palestinas desde o início da guerra de Gaza, em outubro de 2023, reiterou que o objetivo dessas "operações é impedir a agressão contra nossos irmãos firmes e pacientes na Faixa".

"Essas operações continuarão até o fim das agressões e dos massacres e o levantamento do bloqueio a Gaza", reiterou.

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