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Ibas pede colaboração da ONU no processo de paz em Israel

Por meio de um texto, os governos da Índia, do Brasil e da África do Sul defendem uma solução de acordo com os marcos definidos em 1967


	Muro das Lamentações, em Jerusalém: em várias ocasiões, Patriota condenou os assentamentos israelenses em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia
 (Jim Fitzgerald / Wikimedia Commons)

Muro das Lamentações, em Jerusalém: em várias ocasiões, Patriota condenou os assentamentos israelenses em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia (Jim Fitzgerald / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 15h31.

Brasília – Os governos da Índia, do Brasil e da África do Sul, que integram o grupo Ibas, apelaram hoje (23), em declaração conjunta, ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para que colabore com o processo de paz entre Israel e a Palestina.

No texto, os chanceleres dos três países defendem uma solução de acordo com os marcos definidos em 1967, respeitando os acordos anteriores e retirando os militares dos denominados territórios ocupados.

O comunicado foi divulgado em nome do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e dos chanceleres da Índia, Salman Khurshid, e da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane. No documento, eles ressaltam a decisão de Israel de libertar 104 prisioneiros políticos palestinos. “[Um] gesto que contribui para o espírito de cooperação em torno das negociações”, diz o texto.

Para o Ibas, é fundamentam também que ambos os lados contribuam para a execução do cronograma, que prevê avanços até o final do ano. Em várias ocasiões, Patriota condenou os assentamentos israelenses em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia.

“Reafirmamos que o conflito israel-palestino continua a ser uma questão urgente e essencial para a comunidade internacional, cuja resolução é pré-requisito para a construção da paz sustentável e duradoura na região do Oriente Médio.”

O comunicado reitera que o Conselho de Segurança, formado por 15 países, exerça suas funções de garantir a segurança e a paz no mundo. “Expressamos nossa firme convicção de que o Conselho [de Segurança] deve emprestar apoio ao processo de paz e trabalhar com vistas à sua conclusão plena e satisfatória”, acrescenta o documento.

No comunicado, os chanceleres ainda elogiam os esforços do governo dos Estados Unidos na mediação do conflitos entre palestinos e israelenses.

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