Mundo

Igreja Anglicana aceitará bispas, diz novo chefe

"Está claro que as mulheres se tornarão bispas da Igreja da Inglaterra (...) não há dúvida sobre isso", declarou em Abuja, capital da Nigéria

O novo líder espiritual da Igreja da Inglaterra, Justin Welby: o atual arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, havia proposto a ordenação de mulheres (©AFP / Carl Court)

O novo líder espiritual da Igreja da Inglaterra, Justin Welby: o atual arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, havia proposto a ordenação de mulheres (©AFP / Carl Court)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 13h54.

Abuja - O novo líder espiritual da Igreja da Inglaterra, Justin Welby, assegurou nesta quinta-feira que a instituição irá aceitar, cedo ou tarde, a presença de bispas, apesar da rejeição da medida esta semana, bloqueada por uma minoria tradicionalista.

"Está claro que as mulheres se tornarão bispas da Igreja da Inglaterra (...) não há dúvida sobre isso", declarou em Abuja, capital da Nigéria.

O bispo Welby, ex-líder de uma companhia de petróleo que será o novo arcebispo de Canterbury e líder dos anglicanos em todo o mundo, participa com o ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, de uma conferência na capital nigeriana para melhorar as relações entre muçulmanos e cristãos naquele país.

O atual arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, havia proposto a ordenação de mulheres, uma medida rejeitada a última terça por uma pequena parcela do colégio laico da igreja. O colégio episcopal e o clero votaram a favor.

As igrejas anglicanas, que reúnem 85 milhões de fieis em todo o mundo, têm independência entre si, o que já possibilitou a ordenação de mulheres nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e também na África.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaReino UnidoMulheresReligião

Mais de Mundo

Incerteza sobre aliança com os EUA leva Japão a reabrir debate sobre armas nucleares

EUA dependem do Brasil para fazer carne moída, diz entidade americana que pede fim das tarifas

Justiça da Colômbia ordena libertação de Uribe enquanto decide sobre condenação

Venezuela diz que 'ameaças' dos EUA põem em risco estabilidade latino-americana