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Inflação da Argentina acelera em março e chega a 3,7% mensais

Preços ao consumidor tiveram um aumento anual de 55,9% e acumulam aumento de 8,6% no primeiro trimestre, de acordo com Indec

Argentina: país enfrenta graves problemas econômicos, como inflação e aumento da pobreza (Elijah-Lovkoff/Getty Images)

Argentina: país enfrenta graves problemas econômicos, como inflação e aumento da pobreza (Elijah-Lovkoff/Getty Images)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 11 de abril de 2025 às 16h35.

Última atualização em 11 de abril de 2025 às 16h40.

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A inflação de março na Argentina foi de 3,7%, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) nesta sexta-feira, 11. O resultado indica um avanço de 1,3 ponto percentual em comparação com fevereiro, quando o índice havia sido de 2,4%.

No acumulado de 12 meses, a taxa apresentou queda, recuando para 55,9% — uma redução de 11 pontos percentuais em relação aos 66,9% observados em fevereiro. Em 2025, há um aumento acumulado de 8,6%.

Assim, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acumula três meses de alta. Em janeiro, o indicador ficou em 2,2%, o menor nível desde julho de 2020.

Anteriormente, consultorias estimavam que a inflação ficaria em torno de 2,7%, em razão do aumento dos preços dos alimentos e à valorização do dólar no mercado paralelo. De acordo com esses relatórios privados, esperava-se que o IPC ficasse entre 2,4% e 2,8%. Eles alertaram que essa dinâmica adiaria a tão esperada queda para 1% até junho.

Setores com as maiores altas

Segundo o Indec, em março, os maiores avanços foram registrados nos setores de educação, com alta de 21,6%, e de alimentos e bebidas não alcoólicas, que subiram 5,9%. Por outro lado, as menores variações ocorreram nos segmentos de bebidas alcoólicas e tabaco (0,8%) e recreação e cultura (0,2%).

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