Mundo

Interpol faz alerta para capturar ex-vice-presidente do Iraque

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça iraniana a pedido do governo que o acusa de financiar ataques terroristas no país

 A suspeita é que o ex-vice-presidente iraquiano tenha fugido, desde dezembro de 2011, para a Turquia (Reprodução)

A suspeita é que o ex-vice-presidente iraquiano tenha fugido, desde dezembro de 2011, para a Turquia (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 10h01.

Brasília - O comando da Interpol, organização policial internacional que atua em 188 países, cumpre hoje (8) o mandado de prisão contra o ex-vice-presidente do Iraque Tarek Al Hachemi. O mandado foi expedido pela Justiça iraniana a pedido do governo que o acusa de financiar ataques terroristas no país. O secretário-geral da Interpol, Ronald K. Noble, disse que o objetivo do alerta é impedir que Hachemi circule e ultrapasse fronteiras.

A Interpol, cuja sede é em Lyon, na França, emitiu o chamado alerta vermelho e pediu ajuda de todos os países para localizar e prender Hachemi. A suspeita é que o ex-vice-presidente iraquiano tenha fugido, desde dezembro de 2011, para a Turquia.

“[O pedido do governo do Iraque] demonstra o compromisso das autoridades iraquianas em trabalhar com as forças da polícia mundiais, por meio da Interpol, para interpelar indivíduos acusados de crimes graves”, disse Noble.

Hachemi será julgado à revelia no Iraque devido às denúncias de assassinatos, na quinta-feira (10). Em Istambul, na Turquia, Hachemi disse que sentia “uma grande falta de confiança na Justiça” iraquiana e justificou sua fuga, alegando que a sua vida estava “em perigo” em Bagdá, capital iraquiana.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaInterpolIraqueJustiçaTurquia

Mais de Mundo

Militares dos EUA autorizam saída voluntária de familiares de tropas no Oriente Médio

Milei confirma mudança da Embaixada argentina para Jerusalém em 2026

Governador da Califórnia enfrenta Trump em público e ganha força para 2028

Secretário do Tesouro dos EUA prevê que pacto com a China 'equilibrará' laços econômicos