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Israel confirma ataques contra base militar e usinas elétricas no Iêmen

Operações aéreas ocorrem após relatos de uso de munição de fragmentação por insurgentes aliados do Irã

Sanaa, Iêmen: visão geral do posto de combustíveis da Yemen Petroleum Company destruído após ataque do exército israelense em 25 de agosto de 2025. (Mohammed Hamoud/Anadolu/Getty Images)

Sanaa, Iêmen: visão geral do posto de combustíveis da Yemen Petroleum Company destruído após ataque do exército israelense em 25 de agosto de 2025. (Mohammed Hamoud/Anadolu/Getty Images)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 25 de agosto de 2025 às 10h26.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) bombardearam neste domingo um complexo militar, duas usinas de energia elétrica e um depósito de combustível na capital do Iêmen, Sana'a, supostamente usados para "atividades militares" pelos rebeldes houthis, que controlam a cidade.

"Recentemente, as IDF atacaram a infraestrutura militar do regime terrorista houthi na área de Sana'a, incluindo uma base militar onde está localizado o palácio presidencial", informaram as IDF em comunicado.

Declarações das IDF e autoridades israelenses

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, publicou uma foto na rede social X (ex-Twitter) com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir, com a legenda: "Observando os aviões da Força Aérea atacarem o Iêmen".

Na nota, as forças israelenses defenderam o ataque à área do palácio presidencial, alegando que o complexo "está sendo operado pelas forças militares do regime terrorista houthi".

As IDF também acusaram os insurgentes de usar as usinas de energia visadas (Hizaz e Asar) "para fins militares". Até o momento, não há informações sobre possíveis vítimas dos ataques.

Contexto do conflito e acusações

"O uso dessas usinas é mais uma prova do uso de infraestrutura civil pelo regime houthi para fins militares", disseram as IDF, uma acusação também utilizada para defender seus ataques a escolas e hospitais na Faixa de Gaza, contrariando o direito internacional.

Os rebeldes houthis do Iêmen, aliados do Irã, lançam com frequência, em solidariedade aos habitantes de Gaza, mísseis balísticos e drones contra Israel, embora a grande maioria seja interceptada.

Mais cedo neste domingo, uma investigação da Força Aérea israelense descobriu que os houthis aliados do Irã usaram munição de fragmentação em um míssil pela primeira vez na sexta-feira passada, que se desintegrou em pleno voo sem causar vítimas.

A declaração israelense foi feita pouco depois que os rebeldes houthis reportaram ataques israelenses a uma empresa petrolífera e a uma usina de energia na capital do Iêmen, que já havia sido alvo de outro ataque das IDF há uma semana, segundo a mídia afim aos insurgentes.

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