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Israel mata chefe da inteligência militar do Hamas no sul da Faixa de Gaza

Osama Tabash foi morto em um bombardeio na quinta-feira, 20

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 (Ohad Zwigenberg/AFP)

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 (Ohad Zwigenberg/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 21 de março de 2025 às 17h58.

Última atualização em 21 de março de 2025 às 18h29.

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As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram nesta sexta-feira, 21, a morte do líder da inteligência militar do Hamas no sul da Faixa de Gaza, Osama Tabash, em um bombardeio ocorrido na véspera, cujo local não foi divulgado.

“Ontem [quinta-feira], as IDF e o serviço de segurança interna [Shin Bet] realizaram um ataque baseado em inteligência e eliminaram o terrorista Osama Tabash, que atuava como líder da inteligência militar do Hamas no sul de Gaza e como líder da Unidade de Monitoramento e Alvos do Hamas”, informou um comunicado militar.

Questionadas pela Agência EFE, as IDF não deram detalhes sobre o local do bombardeio.

As IDF disseram que Tabash era “uma importante fonte de conhecimento operacional” para o Hamas e ocupou vários cargos de alto escalão no grupo, incluindo o de comandante de batalhão na Brigada Khan Younis (uma cidade no sul da Faixa de Gaza).

Entre suas atividades, as IDF destacaram que Tabash estava envolvido em um bombardeio em 2005 no assentamento israelense de Gush Katif em Gaza (Israel desmantelou o assentamento e se retirou do território palestino naquele ano) que matou o coordenador do Shin Bet, Oded Sharon.

As IDF atribuíram a Tabash a formulação das estratégias do Hamas no território e a coordenação da inteligência para as Brigadas al-Qassam, o braço armado do Hamas, no sul da Faixa de Gaza.

“Além disso, no último ano, ele esteve envolvido nos esforços de construção de fortalezas do Hamas e trabalhou para reconstruir suas capacidades militares”, acrescenta o texto militar.

Também foi creditado a ele o envolvimento na coordenação e no planejamento do ataque de 7 de outubro de 2023, no qual quase 1,2 mil pessoas foram mortas e 251 outras foram sequestradas depois que combatentes islâmicos se infiltraram no território israelense.

Israel rompeu o cessar-fogo em Gaza na madrugada de terça-feira com uma onda de bombardeios que pegou a população dormindo. Desde então, pelo menos 591 pessoas foram mortas nos ataques, de acordo com números fornecidos na noite passada pelo governo do Hamas no enclave, que também fala em mais de mil feridos.

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