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Israel pede que ONU condene ataques contra seus diplomatas

'O Conselho de Segurança deveria ter condenado os ataques imediatamente', disse o embaixador de Israel na ONU, Ron Prosor

O diplomata israelense pediu que órgão condene os atentados contra seus diplomatas na Índia, Geórgia e Tailândia (Wikimedia Commons)

O diplomata israelense pediu que órgão condene os atentados contra seus diplomatas na Índia, Geórgia e Tailândia (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 20h46.

Nações Unidas - O embaixador de Israel na ONU, Ron Prosor, pediu nesta quinta-feira ao Conselho de Segurança da ONU que condene 'imediatamente' os ataques contra membros das embaixadas israelenses em diferentes pontos do mundo, pelos quais responsabiliza o Irã e o grupo radical xiita libanês Hisbolá.

'O Conselho de Segurança deveria ter condenado os ataques imediatamente. Israel espera que o Conselho emita uma clara e inequívoca condenação hoje, sem demora', disse Prosor em carta enviada ao principal órgão internacional de segurança e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

O diplomata israelense pediu ao Conselho de Segurança que além da condenar os atentados contra seus diplomatas na Índia, Geórgia e Tailândia, 'responda a estas ameaças mediante medidas ativas contra o Irã, Hisbolá e sua infraestrutura terrorista mundial'.

As autoridades israelenses responsabilizaram recentemente o governo iraniano de uma série de tentativas de assassinato contra diplomatas israelenses perpetradas em Bangcoc, Nova Délhi e Tbilisi.

'Esta campanha leva as inequívocas marcas do regime iraniano e das altas esferas do Hisbolá', acrescenta a carta, na qual é ressaltado que 'suas ações constituem uma clara ameaça contra a segurança e a estabilidade do Líbano, o Oriente Médio e os inúmeros países que foram alvo de seus ataques'.

Prosor ressalta aos 15 membros do Conselho de Segurança que esses ataques 'não são incidentes isolados', já que o 'Irã está há muito tempo empregando o terrorismo internacional como pilar de sua política externa, utilizando o Hisbolá como seu representante para executar os atentados'. 

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