Mundo

Israel pode fazer mais ataques na Síria, diz premiê

Netanyahu advertiu às partes em conflito na Síria que será usada força adicional contra qualquer tentativa de aquecer as tensões com Israel


	Tropas israelenses durante exercício militar nas Colinas de Golã
 (Menahem Kahana/AFP/AFP)

Tropas israelenses durante exercício militar nas Colinas de Golã (Menahem Kahana/AFP/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 13h28.

Netanyahu - O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu nesta segunda-feira às partes em conflito na Síria que será usada força adicional contra qualquer tentativa de aquecer as tensões com Israel, horas depois de a força aérea israelense realizar uma série de ataques aéreos na Síria, em resposta a um ataque mortal na fronteira.

Netanyahu disse que Israel responderia com mais força ainda se houver novos ataques contra o seu país.

"Na noite passada, nós operamos com grande força contra alvos sírios que atuaram contra nós, e, se necessário, vamos usar a força adicional", disse ele aos membros de seu partido.

"Vamos continuar a lutar com força contra quem nos ataca ou tenta nos atacar."

O Exército de Israel disse que os ataques aéreos atingiram nove alvos na vizinha Síria.

O governo sírio admitiu a ofensiva e um grupo ativista disse que os ataques aéreos mataram ao menos dez soldados e destruiu um centro do comando do exército.

No domingo, forças sírias atacaram um veículo civil na área das Colinas de Golã controlada por Israel, matando um garoto de 14 anos e ferindo outras duas pessoas.

Este foi o incidente mais sério ocorrido na região desde o início da guerra civil na Síria, segundo Lerner.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseGuerrasIsraelSíria

Mais de Mundo

Passaporte brasileiro perde força, mas segue entre os mais poderosos do mundo; veja ranking

Lula cumprimenta Merz por vitória nas eleições e diz que Alemanha é 'parceiro crucial' do Brasil

Espanha destaca que acordo com o Mercosul ampliará possibilidades comerciais da UE

Chefe da ONU diz que retrocessos na verificação de informações abrem a porta para mais ódio