Mundo

Itália registra 1.210 casos em 24h e covid-19 segue avançando

Na última semana, o número de casos de covid-19 na Itália formaram uma curva ascendente; autoridades descartam um novo confinamento

Itália: Ministério da Saúde relatou sete mortes, elevando o total para 35.437 (Fabrizio Villa/Getty Images)

Itália: Ministério da Saúde relatou sete mortes, elevando o total para 35.437 (Fabrizio Villa/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 23 de agosto de 2020 às 16h22.

A Itália registrou 1.210 casos de coronavírus em vinte e quatro horas, confirmando a clara reativação da epidemia, intimamente ligada a viagens e feriados, segundo relatório oficial publicado neste domingo. 

No sábado foram detectados 1.071 novos casos, em uma curva ascendente que começou na quarta-feira (642 casos), e seguiu na quinta (845) e na sexta-feira (947). O Ministério da Saúde relata sete mortes, elevando o número de vítimas para 35.437 desde o início da epidemia.

O ministro Roberto Speranza descartou neste domingo um reconfinamento nacional geral e afirmou que a situação está sob controle.

Segundo Raniero Guerra, vice-diretor da OMS, o aumento de casos positivos é explicado por "um uso mais desenvolvido dos testes".

No domingo, a Itália ultrapassou o limite de 8 milhões de exames desde o início da epidemia. Os testes são obrigatórios para turistas que regressam de quatro países (Espanha, Grécia, Croácia, Malta). No domingo, muitos também fizeram voluntariamente um teste nasal no porto de Civitavecchia ao norte de Roma, onde chegam as balsas da Sardenha. Um terço dos novos casos identificados no domingo na região de Roma estão relacionados com estadias na Sardenha.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusItália

Mais de Mundo

Espanha destaca que acordo com o Mercosul ampliará possibilidades comerciais da UE

Chefe da ONU diz que retrocessos na verificação de informações abrem a porta para mais ódio

Putin nomeia economista que negociou com EUA como novo representante para investimentos

Zelensky abre cúpula internacional de apoio a Ucrânia após três anos de guerra