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Itália retira porta-aviões da Líbia para economizar 80 milhões de euros

O governo adotou ainda uma lei que reduz o financiamento das missões mililtares no exterior

O porta-aviões Garibaldi em ação no Mar Mediterrâneo: ele será substituído por um navio menor
 (Marcello Paternostro/AFP)

O porta-aviões Garibaldi em ação no Mar Mediterrâneo: ele será substituído por um navio menor (Marcello Paternostro/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 10h33.

Roma - Em função das graves dificuldades de orçamento, a Itália decidiu retirar o porta-aviões "Garibaldi" das operações militares contra o regime de Muammar Kadafi na Líbia, a fim de economizar 80 milhões de euros (114 milhões de dólares), anunciou o ministro da Defesa, Ignazio La Russa, ao fim do Conselho de Ministros.

Durante a reunião, o governo adotou uma lei que reduz o financiamento das missões mililtares no exterior.

"Estudamos um sistema que evita a presença do porta-aviões Garibaldi e dos três aviões transportados, o que implica que 1.000 pessoas serão retiradas da zona", explicou.

O Garibaldi será substituído por um navio menor.

A Itália colocou à disposição vários navios de guerra para as operações da Otan na Lïbia e participa com oito aparelho e sete bases aéreas, que também são utilizadas por outros membros da aliança.

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