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Itamaraty orienta brasileiros a deixarem Síria após escalada nos conflitos

Governo brasileiro afirmou que não há vítimas nacionais até o momento na nova onda de violência

Os últimos confrontos já deixaram mais de mil mortos (Omar Haj Kadour/AFP)

Os últimos confrontos já deixaram mais de mil mortos (Omar Haj Kadour/AFP)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter

Publicado em 10 de março de 2025 às 20h36.

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O Itamaraty divulgou nesta segunda-feira, 10, um comunicado no qual informou que não há brasileiros entre as vítimas dos novos conflitos na Síria. Porém, orientou aqueles que vivem no país a deixarem a região. Cerca de 3 mil brasileiros moram no local.

"O governo brasileiro expressa forte preocupação com os incidentes violentos ocorridos, entre 6 e 9 de março, nas províncias de Lataquia e Tartus, na Síria, os quais provocaram a morte de mais de 1000 pessoas, em sua maioria civis. Ao expressar repúdio ao recurso à violência, sobretudo contra civis, o Brasil transmite condolências aos familiares das vítimas e insta as partes envolvidas ao exercício da contenção", afirmou o Itamaraty em nota.

O Itamaraty recomendou a brasileiros para não viajarem à Síria e, caso estejam no país, a "adotar as indicações de segurança das autoridades locais", acrescentou o governo brasileiro.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, os recentes confrontos entre apoiadores do ex-ditador Bashar al-Assad, deposto em dezembro do ano passado após ficar no poder 24 anos, de, e os novos grupos que governam o país deixaram mais de mil mortos, sendo a maioria civis.

Nesse cenário, surgiram denúncias de tentativa de limpeza étnica. Países como Estados Unidos e Rússia acionaram o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para que o órgão lidere as conversas sobre a crise.

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