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Jihadistas reivindicam decapitação de agentes de Israel

Grupo jihadista reivindicou decapitação no Sinai egípcio de quatro homens acusados de colaborar com Israel

Soldado egípcio na região do Sinai: corpos foram encontrados semana passada (Mohamed el-Shamed/AFP/AFP)

Soldado egípcio na região do Sinai: corpos foram encontrados semana passada (Mohamed el-Shamed/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 10h57.

Cairo - Um grupo jihadista que afirma estar vinculado à Al Qaeda reivindicou nesta quinta-feira a decapitação no Sinai egípcio de quatro homens acusados de colaboração com Israel.

O Ansar Beit al-Maqdess (Partidários de Jerusalém) é conhecido pelo lançamento de foguetes em direção a Israel a partir do Sinai e pelas reivindicações de atentados contra as forças de segurança egípcias desde 2013, quando o exército destituiu o presidente islamita Mohamed Mursi.

Os corpos dos quatro homens decapitados foram encontrados na semana passada ao norte da península do Sinai.

Em um vídeo divulgado por sua conta no Twitter, o grupo mostra as "confissões de quatro homens apresentados como "agentes" de Israel, que admitem a colaboração com o Mossad, serviço secreto do Estado hebreu. Em seguida exibe a execução.

O grupo afirma que as execuções foram uma represália pela morte de três jihadistas em um ataque com drone (avião teleguiado) israelense em julho.

Os quatro homens foram acusados pela revelação da posição dos jihadistas.

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