Mundo

Jucá: Senado vai mudar texto do novo Código Florestal

Senador disse que pedirá que a presidente Dilma prorrogue o prazo de validade do decreto 6.514 para promover debates sobre o texto aprovado ontem

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 13h41.

Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse hoje que o texto do novo Código Florestal, aprovado ontem à noite na Câmara, será alterado quando chegar ao Senado. "O Senado vai mexer no Código Florestal. Vai dar as suas contribuições", disse. Jucá participa de uma reunião na residência do presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), na qual também estão presentes o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes da base aliada.

Jucá disse que pedirá, juntamente com os demais líderes do Senado, que a presidente Dilma Rousseff prorrogue o prazo de validade do decreto 6.514, de 2008, que vence em junho. A ideia é ampliar o prazo por mais três ou quatro meses. Dessa forma, explicou o senador, haveria tempo suficiente para promover as discussões e negociações necessárias em torno do texto do novo Código Florestal. Se o decreto perder a validade, será necessário cumprir regras relativas à averbação da parcela de reserva legal. Quem não fizer a averbação no prazo, entrará na ilegalidade e estará sujeito a multas e restrição de crédito.

No Senado, o texto do novo Código passará por três comissões. Jucá assinalou, entretanto, que o relator de mérito já está definido: será Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que é presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Acompanhe tudo sobre:PolíticaCódigo florestalDesmatamento

Mais de Mundo

'Estamos à beira de um acordo de paz em Gaza', diz secretária das Relações Exteriores do Reino Unido

Protesto contra ofensiva de Israel em Gaza reúne entre 60 mil pessoas em Berlim

Venezuela realiza exercícios com a população para enfrentar terremotos e 'ameaça' dos EUA

Após ter visto revogado pelos EUA, Petro diz que 'não se importa' e que é 'livre no mundo'