Mundo

Justiça arquiva denúncia de escritora contra Strauss-Kahn

Ex-diretor do FMI era acusado por Tristane Banon de tentativa de estupro; segundo a promotoria de Paris, caso já prescreveu

Strauss-Kahn e Tristane Banon: caso na justiça não irá adiante (Joel Saget/AFP)

Strauss-Kahn e Tristane Banon: caso na justiça não irá adiante (Joel Saget/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 12h49.

Paris - A promotoria de Paris arquivou a denúncia que a escritora francesa Tristane Banon apresentou em julho contra o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, por fatos ocorridos em 2003, ao reconhecer a existência de um delito de agressão sexual legalmente prescrito, informaram fontes judiciais.

"A promotoria de Paris decide arquivar o processo aberto depois da demanda apresentada por Tristane Banon contra Dominique Strauss-Kahn por tentativa de estupro", afirma um comunicado oficial.

"Ao fim das investigações fica determinado que com a falta de elementos de prova suficientes não pode ter prosseguimento a demanda por tentativa de estupro reconhecendo fatos que podem ser qualificados como agressão sexual", completa o comunicado da promotoria, antes de destacar que o crime prescreveu.

"No entanto, cometido em 2003 e não tendo sido revelado até julho de 2011, os fatos não podem ser objeto de processo, já que a ação pública concluiu pela aplicação da prescrição em termos criminais ao fim de três anos".

A escritora e jornalista Tristane Banon, de 32 anos, apresentou em julho uma denúncia na justiça francesa contra Strauss-Kahn, de 62 anos, que acusa de tentativa de estupro em fevereiro de 2003 em um apartamento de Paris.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaAssédio sexualEconomistasStrauss-Kahn

Mais de Mundo

Venezuela denuncia que EUA retiveram barco pesqueiro por oito horas em águas venezuelanas

Ucrânia bombardeia importante refinaria de petróleo na Rússia, afirma Moscou

Rússia reivindica captura de localidade em região do centro-leste da Ucrânia

Romênia afirma que drone violou seu espaço aéreo durante ataques russos contra a Ucrânia