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Justiça dos EUA abre investigação contra procuradora-geral de NY

A investigação acontece depois que o chefe da Agência Federal de Financiamento da Habitação, nomeado por Trump, denunciou que Letitia parecia "ter falsificado registros"

Letitia James: em agosto de 2022, apresentou um processo contra Trump por inflar seus ativos para obter melhores condições de empréstimo (Joshua Rashaad McFadden/Getty Images)

Letitia James: em agosto de 2022, apresentou um processo contra Trump por inflar seus ativos para obter melhores condições de empréstimo (Joshua Rashaad McFadden/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 9 de maio de 2025 às 06h31.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação criminal contra a procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, uma das principais adversárias do presidente Donald Trump, por suspeita de fraude hipotecária, anunciou a imprensa nesta quinta-feira.

A investigação acontece depois que o chefe da Agência Federal de Financiamento da Habitação (FHFA), nomeado por Trump, denunciou que Letitia parecia "ter falsificado registros" relacionados com propriedades em Virgínia e Nova York para obter melhores condições de empréstimo.

Letitia negou irregularidades e afirmou no mês passado que não vai se deixar intimidar. Os jornais Albany Times-Union e Guardian, que noticiaram o caso pela primeira vez, informaram que a investigação criminal sobre os negócios imobiliários da procuradora envolvia o Departamento de Justiça e a Polícia Federal (FBI).

Em agosto de 2022, Letitia apresentou um processo contra Trump por inflar seus ativos para obter melhores condições de empréstimo, no qual ele foi condenado a pagar 455 milhões de dólares, uma sentença da qual o magnata recorreu.

Segundo o jornal Washington Post, um grande júri emitiu citações relacionadas a um pedido de hipoteca em que Letitia declarou que uma casa na Virgínia seria a sua residência principal.

Em carta à procuradora-geral do país, Pam Bondi, o advogado de Letitia, Abbe Lowell, disse que sua cliente estava ajudando a sobrinha a comprar a propriedade, e que os documentos indicavam claramente que ela não moraria na casa, informou o jornal. Lowell ressaltou que o chefe da FHFA, William Pulte, havia "escolhido a dedo" um erro de papelada no pacote de solicitação de empréstimo.

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