Mundo

Kirchner denuncia na ONU a 'repressão' a protestos em Madri

''Enquanto falamos aqui está ocorrendo uma repressão contra os indignados (em Madri) que se opõem às políticas de ajuste'', afirmou Cristina


	Cristina comentou que a Argentina sofreu no passado com ''políticas neoliberais''
 (Jeff Zelevansky/Getty Images)

Cristina comentou que a Argentina sofreu no passado com ''políticas neoliberais'' (Jeff Zelevansky/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 18h36.

Nações Unidas - A presidente argentina, Cristina Kirchner, denunciou nesta terça-feira nas Nações Unidas a ''repressão'' por parte da polícia espanhola aos protestos que aconteceram hoje em Madri contra as medidas de austeridade aprovadas pelo governo da Espanha.

''Enquanto falamos aqui está ocorrendo uma repressão contra os indignados (em Madri) que se opõem às políticas de ajuste'', afirmou Cristina durante seu discurso nos debates da Assembleia Geral da ONU.

A presidente argentina quis estabelecer um paralelo entre os protestos dos últimos meses em países como Grécia e Espanha com as manifestações que aconteceram em seu país em 2001.

Cristina comentou que a Argentina sofreu no passado com ''políticas neoliberais'' que tiveram seu máximo apogeu na crise política e institucional de 2001 ''quando aconteceu a moratória da dívida soberana''.

''A Argentina chegou a dever 160% do PIB, produto de políticas de endividamento e de ajuste permanente que agora vemos serem aplicadas de forma feroz em países como Espanha, Grécia e Portugal, que estão pondo em perigo a zona do euro'', lamentou a líder argentina.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosEuropaPiigsONUEspanhaArgentinaCristina Kirchner

Mais de Mundo

Presidente de Madagascar sai do país em avião militar francês, segundo rádio francesa

Zelensky encontrará Trump em Washington na sexta-feira para analisar defesa aérea da Ucrânia

Eleições chilenas: Matthei promete fechar fronteiras para imigrantes

China prende dezenas de líderes de 'igrejas clandestinas' cristãs que operam ilegalmente