Mundo

Libertados 69 estudantes detidos há um ano em Mianmar

Em sua primeira diretriz como conselheira de Estado, Aung San Suu Kyi disse que trabalharia pela libertação imediata dos presos políticos e dos estudantes


	Estudantes: em sua primeira diretriz como conselheira de Estado, Aung San Suu Kyi disse que trabalharia pela libertação imediata dos presos políticos e dos estudantes
 (Ye Aung Thu / AFP)

Estudantes: em sua primeira diretriz como conselheira de Estado, Aung San Suu Kyi disse que trabalharia pela libertação imediata dos presos políticos e dos estudantes (Ye Aung Thu / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 10h01.

Sessenta e nove estudantes birmaneses detidos há um ano depois de participarem de uma manifestação pacífica foram libertados nesta sexta-feira, um dia após a nobel Aung San Suu Kyi converter a libertação dos presos políticos em uma prioridade do governo.

"Os 69 ficaram livres sem acusações", informou Chit Myat, juiz do tribunal de Tharrawaddy.

De madrugada, os familiares e amigos dos estudantes detidos por terem protestado contra uma reforma educacional se reuniram nos arredores das prisões birmanesas. A declaração da Dama de Yangun, que deixava entrever uma anistia em massa iminente, havia despertado muita esperança.

Em sua primeira diretriz oficial como conselheira de Estado especial, Aung San Suu Kyi, também ministra das Relações Exteriores, escreveu que trabalharia "pela libertação imediata dos presos políticos, dos militantes políticos e dos estudantes processados por motivos políticos".

Ainda há muitos presos políticos atrás das grades, apesar da libertação de dezenas deles desde a formação de um governo semi-civil em 2011.

A própria Nobel da Paz, ministra do primeiro governo da Liga Nacional pela Democracia (NLD), passou quase 15 anos sob prisão domiciliar durante o governo da junta militar.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilProtestosMianmarPrisõesEscolas

Mais de Mundo

O que acontece com as mãos de Trump? Entenda a condição do presidente dos EUA

Índia planeja grande corte de impostos diante da ameaça tarifária de Trump

Após Los Angeles e Washington, Trump prepara envio de militares a Chicago, diz jornal

Rússia e Ucrânia trocam 146 prisioneiros de guerra de cada lado