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Líbios tentaram ajudar embaixador dos EUA morto em atentado

Quatro americanos, incluindo o embaixador na Líbia, morreram no dia 11 de setembro passado em um ataque contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi


	J. Christopher Stevens: líbios e americanos não descartam a hipótese de um ataque planejado, inclusive com o envolvimento da rede Al-Qaeda
 (Mandel Ngan/AFP)

J. Christopher Stevens: líbios e americanos não descartam a hipótese de um ataque planejado, inclusive com o envolvimento da rede Al-Qaeda (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2012 às 16h36.

Benghazi - Um vídeo amador feito em 11 de setembro depois do ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi mostra vários líbios tentando ajudar um homem que provavelmente é o embaixador americano que morreu no ataque realizado naquele dia nesta cidade do leste da Líbia.

"Tem algum médico? Alguém sabe medicina?", grita um dos jovens junto ao corpo do homem, enquanto outro coloca a mão no pescoço da vítima para ver se ele ainda respira, segundo este vídeo postado na internet.

Em outra sequência, os manifestantes tiram o corpo da vítima pela janela de um prédio calcinado e o colocam no chão. Um deles pergunta: "Está morto?" e outros gritam: "Está vivo! Está vivo!. Também expressam sua alegria: "Deus é grande!".

Quatro americanos, incluindo o embaixador na Líbia, morreram no dia 11 de setembro passado em um ataque contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi.

Inicialmente a autoria do ataque foi atribuída a manifestantes enfurecidos contra um filme realizado nos Estados Unidos e que denigre o profeta Maomé.

Mas dirigentes líbios e americanos não descartam a hipótese de um ataque planejado, inclusive com o envolvimento da rede Al-Qaeda.

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