Mundo

Líder catalão pede por diálogo com governo da Espanha

Quim Torra foi eleito na segunda-feira por legisladores catalães e prometeu construir uma república Atala independente

Quim Torra: "Sem precondições, vamos falar sobre tudo, mas vamos conversar" (Albert Gea/Reuters)

Quim Torra: "Sem precondições, vamos falar sobre tudo, mas vamos conversar" (Albert Gea/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de maio de 2018 às 20h12.

Berlim - O presidente regional da Catalunha, Quim Torra, pediu ao primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, que converse com os líderes separatistas da região.

Torra foi eleito na segunda-feira por legisladores catalães e prometeu construir uma república Atala independente, trabalhando sob a liderança do ex-presidente regional Carles Puigdemont, que está na Alemanha lutando contra a extradição para a Espanha.

"Por favor, Rajoy, coloque uma data e um lugar e nós estaremos lá... Sem precondições, vamos falar sobre tudo, mas vamos conversar", disse Torra em uma coletiva de imprensa conjunta com Puigdemont em Berlim.

No entanto, apesar dos pedidos, o primeiro-ministro, que lutou para negar a independência da Catalunha, jogou um balde de água fria nas perspectivas de um encontro. Durante uma visita oficial à Bulgária, Rajoy rejeitou categoricamente a candidatura da região à independência e observou que os outros dois grandes partidos da Espanha - os socialistas e os cidadãos - apoiam a posição do governo sobre o assunto.

Torra, cuja eleição encerrou um vácuo de liderança de mais de cinco meses na Catalunha, disse que também deseja visitar os líderes separatistas que estão detidos nas prisões espanholas devido à realização de um plebiscito ilegal e à declaração de secessão da Catalunha. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:EuropaEspanhaCatalunha

Mais de Mundo

Venezuela acusa EUA de usar IA em vídeo sobre ataque a navio no Caribe

Em podcast, Trump acusa Brasil, China e Índia de tarifas desleais

Milei acusa jornalistas de espionagem ilegal após divulgação de áudios da irmã

Juiz federal dos EUA decide que envio de tropas para Los Angeles violou lei federal