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Líderes da UE concordam em ampliar sanções a empresas russas

Bloco agora se foca contra as empresas que ajudam a minar a soberania ucraniana

Separatistas pró-Rússia monta guarda em uma base militar na cidade de Lysychansk, no leste da Ucrânia (Shamil Zhumatov/Reuters)

Separatistas pró-Rússia monta guarda em uma base militar na cidade de Lysychansk, no leste da Ucrânia (Shamil Zhumatov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 19h00.

Bruxelas - Os líderes da União Europeia (UE) concordaram nesta quarta-feira em ampliar as sanções contra a Rússia, ao mirar empresas que ajudam a minar a soberania ucraniana, e elaborar uma primeira lista de empresas e pessoas a serem alvos de congelamento de bens até o fim de julho.

Os líderes da UE também decidiram pedir ao Banco Europeu de Investimento para suspender a concessão de novos empréstimos à Rússia e buscar a suspensão de novos financiamentos aos russos pelo Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento, de acordo com comunicado divulgado em reunião de cúpula da UE.

A UE irá também estudar a possibilidade de impor sanções a empresas e pessoas que apoiam os tomadores de decisões russos responsáveis ​​pela anexação da região ucraniana da Crimeia e de desestabilizar o leste da Ucrânia.

Mais cedo, os Estados Unidos também anunciaram sanções mais abrangentes contra a economia da Rússia, incluindo as empresas Gazprombank e Rosneft Oil, além de outros grandes bancos e companhias de energia e defesa.

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