Mundo

Londres e Paris apresentarão resolução sobre a Síria na ONU

O objetivo é condenar a repressão no país e pedir acesso humanitário

David Cameron, primeiro-ministro britânico: não devemos permanecer em silêncio ante estas atrocidades (Carl Court/AFP)

David Cameron, primeiro-ministro britânico: não devemos permanecer em silêncio ante estas atrocidades (Carl Court/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 11h06.

Londres - Grã-Bretanha e França apresentarão nesta quarta-feira uma resolução no Conselho de Segurança da ONU para condenar a repressão na Síria, anunciou nesta quarta-feira o primeiro-ministro britânico David Cameron na Câmara dos Comuns.

"Hoje em Nova York, Grã-Bretanha e França apresentarão uma resolução no Conselho de Segurança da ONU condenando a repressão na Síria e pedindo responsabilidades e acesso humanitário", disse Cameron na sessão de perguntas ao primeiro-ministro.

"Com certeza, não devemos permanecer em silêncio ante estas atrocidades, e não vamos ficar", disse Cameron.

"Na União Europeia já congelamos ativos e proibimos as viagens de membros do regime, e agora acrescentamos o presidente (Bashar al) Assad a esta lista", completou.

"Mas acreditamos que temos que ir além".

As potências ocidentais que integram o Conselho de Segurança das Nações Unidas intensificaram esta semana as negociações para uma votação da resolução, cujo rascunho foi redigido por Grã-Bretanha, França, Alemanha e Portugal, apesar da oposição da Rússia e da China.

"Se alguém votar contra esta resolução ou tentar vetá-la, ficará em sua consciência", acrescentou, em uma referência a Rússia e China, dois países contrários a uma resolução e que têm direito de veto no Conselho de Segurança da ONU.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilPaíses ricosEuropaFrançaProtestosReino UnidoSíriaONU

Mais de Mundo

Trump renova pedido de demissão de Lisa Cook, diretora do Fed

Suposto assassino de Kirk 'não está cooperando' nem confessou, diz governador de Utah

Devemos agir de acordo com o pensamento da 'Geração Z', diz nova primeira-ministra do Nepal

EUA e China retomam negociações em Madri com impasse sobre tarifas e futuro do TikTok