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Macron confirma que França mobilizou meios militares contra ataque do Irã

Presidente não especificou quais forças foram utilizadas para barrar mísseis iranianos

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 2 de outubro de 2024 às 11h36.

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O presidente da França, Emmanuel Macron, confirmou que seu país utilizou os meios militares que tem implantados no Oriente Médio para enfrentar o ataque de mísseis do Irã contra Israel.

Em um comunicado divulgado no final de um Conselho de Defesa e Segurança presidido  por Macron com vários membros do seu governo, o Palácio do Eliseu (sede da presidência francesa), na última terça-feira, ele afirmou que “a França mobilizou seus meios militares no Oriente Médio para enfrentar a ameaça iraniana”.

A presidência francesa, no entanto, não especificou quais as forças que foram utilizadas para impedir que os mísseis iranianos atingissem seus alvos em território israelense.

O dispositivo militar francês no Oriente Médio também foi utilizado no anterior ataque direto do Irã contra Israel, no último mês de abril.

A França está militarmente presente naquela região principalmente com três destacamentos: nos Emirados Árabes Unidos com uma base aérea, no Iraque com a Força Aérea e com forças especiais de combate ao Estado Islâmico, e no Líbano com cerca de 600 soldados da Força Interina da ONU (UNIFIL) como força de interposição na fronteira com Israel.

Macron condenou “com a maior firmeza” os novos ataques do Irã contra Israel, frisando a prioridade que dá à sua “segurança”.

O Eliseu indicou que o presidente francês instruiu seu ministro das Relações Exteriores, Jean-Noel Barrot, a viajar novamente ao Oriente Médio com o objetivo de consultar aqueles que possam contribuir para "a desescalada e encontrar soluções para a atual crise em todos os seus aspectos", em particular sobre a situação no Líbano e na Faixa de Gaza.

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