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Maduro convoca eleição para Assembleia Constituinte na Venezuela

Para a oposição, a atitude do presidente venezuelano é uma "fraude constitucional" para evitar eleições antecipadas

Maduro: o presidente socialista assegurou que a escolha dos membros da assembleia ocorrerá "livremente através do voto universal" (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Maduro: o presidente socialista assegurou que a escolha dos membros da assembleia ocorrerá "livremente através do voto universal" (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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AFP

Publicado em 3 de maio de 2017 às 14h54.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro entregou nesta quarta-feira ao poder eleitoral o decreto de convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, que a oposição considera uma "fraude constitucional" para evitar eleições antecipadas.

"Convoco uma Assembleia Nacional Constituinte cidadã e de profunda participação popular para que nosso povo, como depositário do poder constituinte originário, com sua voz possa decidir o destino da pátria", afirmou Maduro, acompanhado da presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena.

O presidente socialista assegurou que a escolha dos membros da assembleia ocorrerá "livremente através do voto universal e secreto nas próximas semanas".

"Os integrantes da Assembleia Nacional Constituinte serão eleito nos âmbitos setoriais e territoriais sob reitoria do CNE (...) com o interesse supremo de preservar e aprofundar valores constitucionais de liberdade, igualdade, justica", assinala um dos artigos do decreto de convocação.

No mesmo ato, a chefe do órgão eleitoral - acusada de servir ao governo - manifestou que o processo de Constituinte "levará à paz do país, que todos merecemos".

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