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Maduro diz que Constituinte investigará violência da oposição

Maduro garantiu que mais de 580 membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) foram vítimas de ataques com explosivos, fuzis e armas caseiras

Maduro: "Com a Constituinte, chegará a verdade de tudo o que aconteceu" (Carlos Garcias Rawlins/Reuters)

Maduro: "Com a Constituinte, chegará a verdade de tudo o que aconteceu" (Carlos Garcias Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 21h46.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que a Assembleia Constituinte, instalada nesta sexta-feira, trabalhará amanhã "o dia todo" para implementar uma "comissão da verdade, da justiça, pela reparação das vítimas" da violência que acusa a oposição de provocar nos últimos dias.

O chefe de Estado revelou ter recebido a informação da presidente da recém-inaugurada assembleia, a ex-chanceler Delcy Rodríguez. Maduro garantiu que mais de 580 membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) foram vítimas de ataques com explosivos, fuzis e armas caseiras.

Em ato da GNB, o presidente responsabilizou pelas ações a "paramilitares colombianos da oposição venezuelana", a quem acusou de disparar contra guardas nacionais e matar um sargento de 28 anos, durante as eleições do últimos domingos, para eleger a Assembleia Nacional Constituinte.

A Guarda Nacional Bolivariana é a linha de frente das forças de segurança do governo na dispersão dos protestos contra o governo, que se intensificaram em 1º de abril deste ano, deixando, pelo menos 121 mortos, de acordo com a Promotoria do país.

"Com a Constituinte, chegará a verdade de tudo o que aconteceu. Chegará a justiça justa, a reparação moral, física, institucional e humana das vítimas", disse Maduro, que lamentou que, diversos membros da Guarda estejam com problemas graves de saúde, devido os ataques que credita a oposição.

No evento de hoje, o presidente ainda realizou uma "exposição", com objetos que teriam sido utilizados por manifestantes de oposição, durante protestos no país.

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