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Maduro quer poderes para enfrentar "guerra da direita"

Governante disse que "a direita amarela ficar com os nervos à flor da pele", em referência ao Partido Primeiro Justiça


	Nicolás Maduro: presidente da Venezuela fez referência ao voto que supostamente falta ao Governo para que a solicitação da Ativação seja aprovada
 (Leo Ramirez/AFP)

Nicolás Maduro: presidente da Venezuela fez referência ao voto que supostamente falta ao Governo para que a solicitação da Ativação seja aprovada (Leo Ramirez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 17h27.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira que solicitará perante o Parlamento poderes especiais através de uma Lei Habilitante "para enfrentar a Guerra Econômica da Direita" e, após pedir calma para oposição, afirmou que esta norma será "para o bem do país".

"Pedirei Poderes Habilitantes para enfrentar a Guerra Econômica da Direita contra o povo. Venceremos!", escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

Em outra mensagem, o governante disse ter informação que com a solicitação que fará hoje "a direita amarela ficar com os nervos à flor da pele", em referência ao Partido Primeiro Justiça (PJ) ao qual pertence o líder opositor Henrique Capriles.

"Peço que se acalme, a Lei como sempre será para o bem do país", continuou.

Maduro também fez referência ao voto que supostamente falta ao Governo para que a solicitação da Ativação seja aprovada, pois Maduro requer o apoio de 99 deputados e o Governo conta com 98 das 165 cadeiras.

"E o 99? Está na rua, é povo se transformando em Poder, com sua força Venceremos #PuebloConMaduroSiALaHabilitante", é possível ler na conta @NicolasMaduro.

Além disso, o presidente insistiu que exercerá o poder que a Ativação lhe dá "contra corruptos e sabotadores da economia nacional".

A Lei Habilitante é um mecanismo constitucional que permite aoi chefe de Estado legislar sem controle parlamentar e, neste caso, Maduro fez a solicitação para sancionar normas para lutar contra a corrupção.

Capriles pediu que as pessoas desconsiderem os poderes especiais que Maduro solicitará caso estes sejam aprovados ignorando a Constituição. 

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