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Malásia prende grupo jihadista que recrutava militantes para o EI

Ao todo 249 jihadistas, nacionais e estrangeiros, são acusados de alienar seguidores através das redes sociais

EI: 240 dos detidos operavam no Facebook, oito no Twitter e um em Instagram (Zohra Bensemra/Reuters)

EI: 240 dos detidos operavam no Facebook, oito no Twitter e um em Instagram (Zohra Bensemra/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de março de 2018 às 09h46.

Bangcoc - As forças de segurança da Malásia detiveram até o momento 249 jihadistas, nacionais e estrangeiros, que recrutavam militantes para o Estado Islâmico (EI) através das redes sociais, informou nesta terça-feira ao Parlamento o vice-ministro do Interior, Masir Kujat.

O alto funcionário explicou que 240 dos detidos operavam no Facebook, oito no Twitter e um em Instagram, segundo a imprensa local.

Os corpos de segurança vigiaram até o momento 3.871 contas do Facebook e bloquearam 800, enquanto no Twitter fora vigiados 79 usuários e bloqueadas outras contas.

No Instagram, 72 usuários são vigiados e, por enquanto, não foi bloqueada nenhuma conta nesta rede social, segundo o relatório do vice-ministro apresentado no Parlamento.

No final de fevereiro, as forças de segurança mataram três jihadistas em uma plantação do litoral do estado de Sabah, em Bornéu, que estavam armados e que planejavam um ataque na região.

Entre os mortos estava o filipino Nurhassan Jamiri, um subcomandante do grupo Abu Sayyaf, afim ao EI, que era procurado em seu país por relação com o atentado com explosivos contra um ônibus em Manila que deixou cinco mortos, em 2011.

Mais de cem malaios combatiam nos últimos anos nas fileiras do EI em território iraquiano e sírio, entre eles o líder malaio desta organização radical, Mohammed Rafi Udin, segundo o Governo da Malásia.

A Malásia conta com uma população de quase 30 milhões de habitantes, dos quais 61% pertencem à comunidade muçulmana.

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