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Membros da ONU fazem greve após anúncio de corte de salário

A organização havia decidido que seus funcionários teriam uma redução salarial generalizada de 7,5%

Greve de funcionários da ONU em Genebra (Denis Balibouse/Reuters)

Greve de funcionários da ONU em Genebra (Denis Balibouse/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de março de 2018 às 08h59.

Última atualização em 16 de março de 2018 às 10h50.

Genebra - Os funcionários que trabalham na sede europeia das Nações Unidas (UNOG) realizam nesta sexta-feira uma greve para protestar pelas reduções salariais planejadas pelas autoridades da instituição.

Os empregados, tanto locais como estrangeiros, votaram na quinta-feira se realizariam a greve e o resultado foi positivo, por isso que hoje não compareceram ao trabalho.

Como resultado, muitas das atividades da instituição ficaram paralisadas na falta de pessoal, especialmente o Conselho de Direitos Humanos (CDH), reunido em sessão ordinária.

Apesar disso, a grande maioria dos participantes no CDH é formada por diplomatas, mas para que o órgão funcione precisa dos funcionários, desde os que organizam a ordem do dia até os tradutores.

As Nações Unidas estão revisando suas políticas salariais há anos.

Inicialmente, ficou decidido que os funcionários das Nações Unidas em Genebra deviam ter uma redução generalizada de 7,5%.

Após queixas, interrupções e discussões, as autoridades rebaixaram esse número consideravelmente e anunciaram reduções paulatinas, mas por enquanto nada foi estabelecido com clareza.

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