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Mercosul pede que exemplo de Mandela seja seguido

O comunicado do bloco manifesta o “profundo pesar” de seus países-membros pela morte do ex-presidente da África do Sul


	Presidentes do Mercosul reunidos: na nota, os líderes dizem que o legado de Mandela ficará para sempre e enviam condolências ao governo e ao povo da África do Sul
 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Presidentes do Mercosul reunidos: na nota, os líderes dizem que o legado de Mandela ficará para sempre e enviam condolências ao governo e ao povo da África do Sul (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 21h30.

Caracas – O Mercado Comum do Sul (Mercosul) lamentou, nesta sexta-feira (6), a morte do líder e ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que morreu ontem (5), aos 95 anos.

“Honra eterna a Nelson Mandela. Sigamos seu exemplo”, diz comunicado conjunto dos países integrantes do bloco, em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, que atualmente ocupa a presidência pro tempore do Mercosul.

Também também fazem parte o Brasil, o Uruguai, a Argentina e o Paraguai, que está suspenso.

Primeiro presidente negro da África do Sul e líder da luta contra o apartheid (regime racista sul-africano), Nelson Mandela recebeu, durante quatro décadas, mais de 250 prêmios e o reconhecimento de todo o mundo.

O comunicado do Mercosul manifesta o “profundo pesar” de seus países-membros pela morte de Mandela e destaca que ele foi “um grande homem, líder mundial e lutador incansável por uma sociedade sem racismo, sem segregação, sem ódio, nem discriminação de nenhum tipo, onde prevaleça o respeito aos direitos humanos e à vigência das instituições democráticas”.

Na nota, os líderes do Mercosul dizem que o legado de Mandela ficará para sempre e enviam condolências ao governo e ao povo da África do Sul, a seus parentes e amigos e a todas as pessoas que, ao redor do mundo, abraçaram sua causa de justiça e amor.

“Esse legado, hoje, está mais perto de tornar-se realidade, graças a Mandela e a todos os que lutaram para construir um mundo de paz, mais justo e solidário, mais equitativo e livre de toda opressão”, acrescenta a nota.

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