Mundo

Mídia síria presta homenagem a Chávez, aliado de Assad

Segundo mídia estatal síria, presidente venezuelano tomou uma posição honrosa contra uma conspiração contra Damasco


	Jornais com a notícia da morte do presidente da Venezuela Hugo Chávez são exibidos em loja de São Paulo
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Jornais com a notícia da morte do presidente da Venezuela Hugo Chávez são exibidos em loja de São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 11h14.

Beirute - A mídia estatal da Síria lamentou nesta quarta-feira a morte do presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmando que ele tomou uma posição honrosa contra uma conspiração contra Damasco.

Chávez, aliado e convidado regular do presidente sírio, Bashar al-Assad, enviou combustível à Síria no ano passado para ajudar o país a superar a escassez causada por sanções ocidentais, e descreveu a revolta contra Assad como um complô internacional apoiado pelas potências ocidentais.

Assad enfrenta uma revolta que começou em março de 2011. Os protestos que eram principalmente pacíficos ganharam força e se tornaram uma insurreição armada, na qual a ONU diz que 70 mil pessoas morreram.

A televisão estatal síria fez o anúncio da morte de Chávez, dizendo que ele havia "se levantado pelo legítimos direitos árabes, incluindo uma posição honrosa sobre a conspiração contra a Síria".

"Ele repetidamente declarou sua solidariedade com a liderança da Síria e seu povo diante do feroz ataque imperialista, e condenou a pressão norte-americana (na Síria)", disse a emissora.

Chávez morreu na terça-feira depois de uma batalha de quase dois anos contra o câncer. Ele sofreu várias complicações após sua última operação em dezembro e não apareceu em público desde então.

Acompanhe tudo sobre:Hugo ChávezMortesPolíticosSíria

Mais de Mundo

Ucrânia e EUA assinam acordo para exploração de terras raras no país europeu

Cardeais discutem situação financeira da Santa Sé, um dos desafios do novo papa

Trump diz não querer que China sofra com tarifas que impôs ao país

Ucrânia expressa disponibilidade para declarar trégua de até 3 meses