Mundo

Militante ligado a ataque ao Charlie Hebdo pode estar vivo

Boubaker el-Hakim havia sido considerado morto em um relatório de autoridades de defesa dos Estados Unidos em novembro

Charlie Hebdo: Um porta-voz militar iraquiano disse que a base de el-Hakim foi destruída, mas não estava claro se ele havia sido morto (Francois Lenoir/Reuters)

Charlie Hebdo: Um porta-voz militar iraquiano disse que a base de el-Hakim foi destruída, mas não estava claro se ele havia sido morto (Francois Lenoir/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 15 de abril de 2017 às 14h04.

Bagdá - Um militante do Estado Islâmico ligado ao ataque contra o jornal francês Charlie Hebdo, em 2015, pode ainda estar vivo, disse o Exército iraquiano neste sábado.

Boubaker el-Hakim havia sido considerado morto em um relatório de autoridades de defesa dos Estados Unidos em novembro, após um ataque com drones norte-americanos em Raqqa, a capital do Estados Islâmico na Síria.

A inteligência iraquiana ofereceu informações para a força aérea síria para realizar uma série de ataques contra quartéis-generais e esconderijos do Estado Islâmico na Síria, incluindo um que acreditava-se pertencer a el-Hakim, segundo comunicado das Forças Armadas iraquianas.

Um porta-voz militar iraquiano disse à Reuters que a base de el-Hakim foi destruída, mas não estava claro se ele havia sido morto.

Em 2015, o Iraque e a Síria estabeleceram um comitê, incluindo Rússia e Irã, para compartilhar informações sobre o Estado Islâmico.

El-Hakim foi apontado por envolvimento no planejamento do ataque de janeiro de 2015 contra a publicação satírica Charlie Hebdo, no qual 17 pessoas foram mortas.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEstado IslâmicoFrançaIraque

Mais de Mundo

Ucrânia fecha acordo com EUA sobre recursos minerais, diz imprensa americana

Novo boletim médico do Papa Francisco afirma que condição 'permanece crítica, mas estável'

Administração Trump autoriza que agências ignorem ordem de Musk sobre e-mails de prestação de contas

Chanceler de Lula pede protagonismo global dos países em desenvolvimento no Brics