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Ministro da Defesa de Israel pede boicote a empresas árabes

"Não fazem parte de nós", disse ele à rádio do Exército de Israel que os árabes de Wadi Ara, que fica no norte do país

Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel (Ronen Zvulun/Reuters)

Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel (Ronen Zvulun/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de dezembro de 2017 às 10h19.

Jerusalém — O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, pediu que fosse realizado um boicote às empresas árabes onde os residentes realizaram protestos violentos contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causados pelo reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel.

"Não fazem parte de nós", disse ele à rádio do Exército de Israel que os árabes de Wadi Ara, que fica no norte do país. Afirmou ainda que israelitas judeus não devem mais visitar suas aldeias e comprar seus produtos.

Centenas de árabes israelenses protestaram neste sábado, sendo que alguns arremessaram pedras em ônibus e veículos policiais. Três israelenses foram feridos e vários veículos foram danificados. Os protestos foram parte do "dia de fúria" palestino, após o anúncio de Trump de que planeja mudar a embaixada dos EUA para Jerusalém.

Lieberman há bastante tempo pede que Wadi Ara seja incorporado a um futuro Estado palestino.

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