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Missouri vota pela proibição do aborto após 8 semanas de gestação

Texto já havia sido aprovado pelo Senado e agora seguirá para a assinatura do governador, o republicano Mike Parson

Protesto pró-aborto no estado do Alabama, que votou pela proibição quase que total ao aborto nesta semana (Elijah Nouvelage/Reuters)

Protesto pró-aborto no estado do Alabama, que votou pela proibição quase que total ao aborto nesta semana (Elijah Nouvelage/Reuters)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 17 de maio de 2019 às 16h55.

Última atualização em 17 de maio de 2019 às 17h06.

São Paulo – Depois do Alabama, o estado do Missouri (Estados Unidos) é mais um a restringir o acesso ao aborto às mulheres. Nesta sexta-feira, 17 de maio, parlamentares aprovaram uma lei que proíbe o procedimento após oito semanas de gestação, mesmo em casos de estupro e incesto.

Conhecida como HB 126, a legislação foi aprovada por 110 votos a favor e 40 votos contra. Como o texto já passou pelo Senado do estado, agora seguirá para assinatura do governador, o republicano Mike Parson, notoriamente contra o aborto, que deve fazê-lo nos próximos dias.

Nesta semana, o Alabama se tornou o estado americano com a lei mais rígida sobre o procedimento, e que condena os médicos envolvidos a prisão perpétua.

Nos Estados Unidos, o aborto é legal desde 1973, após o icônico caso Roe x Wade. Nos últimos anos, contudo, é alvo de uma dura campanha por parte da ala mais conservadora da sociedade americana, base eleitoral do atual presidente, Donald Trump, que tenta a todo o custo reverter o posicionamento da Suprema Corte sobre o tema.

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