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Morre agente da Guarda Nacional atacada a tiros perto da Casa Branca

Dois membros da Guarda Nacional dos EUA foram baleados na última quarta-feira, 26, em Washington

Washington: o outro agente da Guarda Nacional baleado está em estado crítico  (ANDREW LEYDEN/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)

Washington: o outro agente da Guarda Nacional baleado está em estado crítico (ANDREW LEYDEN/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)

Publicado em 28 de novembro de 2025 às 07h20.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na quinta-feira, 27, a morte de um dos agentes da Guarda Nacional que foram baleados na véspera em Washington, nas proximidades da Casa Branca. Sarah Beckstrom, de 20 anos, faleceu; enquanto, Andrew Wolfe, de 24 anos, permanece em estado crítico.

Trump divulgou a informação durante uma conversa telefônica com militares. Segundo ele, Beckstrom entrou no serviço em junho de 2023 e era “altamente respeitada” e “extraordinária em toda forma”.

O presidente afirmou ainda que o suspeito do ataque, identificado como Rahmanullah Lakanwal, cidadão afegão de 29 anos, está em “condição grave”. Na ligação, Trump se referiu a Lakanwal como “um monstro selvagem”.

"Quero expressar a angústia e o horror de nossa nação inteira pelo ataque terrorista de ontem na capital de nossa nação, na qual um homem selvagem atirou contra dois membros da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental", afirmou o presidente.

Trump endurece o discurso contra imigrantes

Durante a conversa, Trump voltou a responsabilizar as políticas migratórias de seu antecessor, Joe Biden, pela entrada do suspeito no país. Para ele, o episódio demonstra a necessidade de reforçar o controle sobre quem ingressa e permanece nos Estados Unidos.

"Esta atrocidade nos recorda que não temos nenhuma outra maior prioridade de segurança nacional do que garantir que tenhamos completo controle das pessoas que entram e permanecem em nosso país. A maioria delas, não as queremos. Elas vêm aqui ilegalmente", disse o presidente.

Na quinta-feira, o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) havia anunciado uma “revisão rigorosa” dos cartões de residência — os green cards — de cidadãos de 19 “países de preocupação”, entre eles Afeganistão, Cuba, Venezuela e Haiti.

Trump também agradeceu às tropas por estarem “envolvidas na missão” de proteger o país de imigrantes que ele associa a gangues, narcotraficantes, ex-reclusos e ex-internos de instituições mentais.

*Com informações da EFE

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