Mundo

Moscou e Washington negociarão nova cooperação nuclear

A negociação acontecerá após o governo russo ter manifestado intenção de revisar o documento vigente por considerá-lo anacrônico


	Putin e Obama: Estados Unidos e Rússia são as duas potências com maior arsenal de guerra, resquício do período da Guerra Fria
 (©AFP / Jewel Samad)

Putin e Obama: Estados Unidos e Rússia são as duas potências com maior arsenal de guerra, resquício do período da Guerra Fria (©AFP / Jewel Samad)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 10h57.

Moscou - A Rússia e os Estados Unidos negociarão um novo acordo de cooperação nuclear depois que Moscou manifestou intenção de revisar o documento vigente por considerá-lo anacrônico, anunciou nesta quarta-feira Sergei Riabkov, vice-ministro das Relações Exteriores russo.

A subsecretária americana de Estado para Assuntos de Controle de Armas e Segurança Internacional, Rose Gottemoeller, irá para a Rússia em meados de fevereiro, anunciou Riabkov.

'Vamos apresentar a ela em meados de fevereiro nossas ideias e escutaremos o que nossos parceiros americanos têm a nos oferecer', disse o vice-ministro à agência oficial russa 'RIA Novosti'.

'Trata-se de uma transformação da base existente. Pode ser um acordo, um compromisso ou um protocolo. Isto será definido durante o processo de negociação', acrescentou.

Riabkov explicou que o atual acordo sobre proliferação e eliminação de armas de destruição em massa, que expira em junho, já não responde às necessidades atuais de ambos os países.

Estados Unidos e Rússia são as duas potências com maior arsenal de guerra, resquício do período da Guerra Fria. O acordo Nanna-Lugar, que recebeu em 1991 o nome dos dois senadores americanos que o elaboraram, contemplava a ajuda financeira às antigas repúblicas soviéticas para a destruição de seu arsenal nuclear e químico. A Rússia avisou no ano passado aos EUA que não tinha intenção de prolongar o acordo.

Acompanhe tudo sobre:InfraestruturaPaíses ricosÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaGuerrasEnergiaRússiaEnergia nuclear

Mais de Mundo

Trump anuncia que vai classificar Antifa como organização terrorista

Deputados rejeitam vetos de Milei, que acumula derrotas na Argentina

Após mobilização de forças dos EUA, Venezuela realiza exercícios militares em ilha do Caribe

Cuba estima em US$ 7,556 bilhões custo anual das sanções aplicadas pelos EUA