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Negociadores de paz colombianos viajam para reunião com Farc

Estas reuniões têm caráter privado e são à parte do próximo ciclo de diálogos, que acontece a partir do dia 28 de setembro até 8 de outubro


	Símbolo da Farc: segundo presidente colombiano, a "equipe negociadora volta a Havana com instruções precisas de continuar avançando no tema da justiça"
 (Luis Robayo/AFP)

Símbolo da Farc: segundo presidente colombiano, a "equipe negociadora volta a Havana com instruções precisas de continuar avançando no tema da justiça" (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 15h04.

Bogotá - Os negociadores de paz do governo colombiano viajaram nesta terça-feira para Havana para se reunirem sobre o tema da justiça com as Farc fora do ciclo normal das negociações de paz realizadas na capital cubana.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, informou por sua conta no Twitter que a "equipe negociadora volta a Havana com instruções precisas de continuar avançando no tema da justiça".

Da equipe que viajou à capital cubana fazem parte o chefe negociador do governo, Humberto de la Calle; o alto comissário de Paz, Sergio Jaramillo; e os negociadores Frank Pearl e Óscar Naranjo, este último general reformado da polícia, como mostrou uma fotografia tirada dentro do avião e divulgada por Santos.

Segundo fontes oficiais, estas reuniões têm caráter privado e são à parte do próximo ciclo de diálogos, que acontece a partir do dia 28 de setembro até 8 de outubro.

No ciclo anterior, que terminou no último dia 17, os negociadores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram que essa guerrilha está pronta para "abordar e discutir os procedimentos para o trânsito de organização alçada em armas a movimento político aberto".

O chefe negociador das Farc e número dois desse grupo, "Ivan Márquez" assinalou então que as partes também estão "às portas de um entendimento no decisivo tema da justiça", que até agora impedia o fechamento do ponto da agenda sobre a reparação das vítimas, em discussão há mais de um ano.

Simultâneamente ao ponto de justiça, os negociadores avançam no ponto do fim do conflito, que inclui o desarmamento e a desmobilização da guerrilha.

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