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Netanyahu visita Faixa de Gaza pela 1ª vez desde a nova ofensiva israelense

Nas últimas semanas, 1.600 pessoas foram mortas no território após ataques israelenses, de acordo com a contagem do Ministério da Saúde de Gaza

Benjamin Netanyahu: primeiro-ministro de Israel visitou "o norte da Faixa de Gaza" nesta terça-feira, sua primeira visita desde o início da guerra contra o Hamas (Oliver Contreras/AFP)

Benjamin Netanyahu: primeiro-ministro de Israel visitou "o norte da Faixa de Gaza" nesta terça-feira, sua primeira visita desde o início da guerra contra o Hamas (Oliver Contreras/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 15 de abril de 2025 às 14h25.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou "o norte da Faixa de Gaza" nesta terça-feira, sua primeira visita ao enclave desde que Israel lançou uma nova ofensiva há quase um mês, depois de romper um cessar-fogo com o Hamas.

"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu visitou o norte da Faixa de Gaza hoje", informou o gabinete do primeiro-ministro em comunicado conciso, sem dar mais detalhes.

Essa é a primeira vez que Netanyahu visita Gaza desde que Israel retomou seus ataques ao enclave em 18 de março, após quase dois meses de trégua. Nas últimas semanas, 1.600 pessoas foram mortas no território como resultado dos ataques israelenses, de acordo com a contagem do Ministério da Saúde de Gaza.

Uma das últimas visitas de Netanyahu foi em novembro do ano passado, quando compareceu ao corredor de Netzarim, uma zona militarizada que corta o encalve de leste a oeste.

Desde a nova ofensiva em Gaza, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) ocuparam o território ao longo de suas fronteiras, incluindo o norte, como no sul, e agora controla quase 70% do território total, que está sob ordens de deslocamento ou em zonas de exclusão, de acordo com a última estimativa da Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

No sul, ao longo da fronteira com o Egito, as IDF estabeleceram um novo corredor e praticamente desocuparam a cidade de Rafah, controlando assim uma área que representa cerca de 20% de todo o território de Gaza.

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