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NY é primeira cidade dos EUA a alertar sobre excesso de sal

Pratos que tiverem mais de 2,3 gramas de sódio - superior à quantidade recomendada - deverão aparecer assinalados nos cardápios com um saleiro preto e branco


	Saleiro: o sal é a principal fonte de sódio e seu consumo em excesso está associado à hipertensão e a um risco mais elevado de doenças cardiovasculares e acidentes vasculares no cérebro
 (Wikimedia Commons)

Saleiro: o sal é a principal fonte de sódio e seu consumo em excesso está associado à hipertensão e a um risco mais elevado de doenças cardiovasculares e acidentes vasculares no cérebro (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 17h41.

Nova York reforçou nesta quarta-feira a luta contra o excesso de sal nas comidas ao aprovar uma legislação que obriga as redes de restaurantes a informar em seus cardápios quais alimentos são particularmente salgados, prejudiciais à saúde.

É a primeira cidade norte-americana a tomar uma medida do tipo, votada de forma unânime pelos responsáveis municipais da área de saúde.

Os pratos que tiverem mais de 2,3 gramas de sódio - superior à quantidade diária recomendada - deverão aparecer assinalados nos cardápios com um saleiro preto e branco.

O sal é a principal fonte de sódio e seu consumo em excesso está associado à hipertensão e a um risco mais elevado de doenças cardiovasculares e acidentes vasculares no cérebro, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo o organismo, a maioria das pessoas consume sal em excesso, de 9 a 12 gramas por dia em média - duas vezes mais do que o aporte diário recomendado (5 gramas de sal, 2 gramas de sódio).

Os alimentos processados são particularmente ricos em sal.

Esta nova regulamentação "deveria ajudar a melhorar ainda mais a saúde global dos nova-iorquinos", declarou a prefeitura da cidade.

"Com um simples gráfico no cardápio e uma informação para alertar os clientes sobre os pratos com muito sódio, os nova-iorquinos terão finalmente acesso a uma informação que fode afetar sua saúde", agregou.

Acompanhe tudo sobre:TrigoAlimentosSaúdeOMS (Organização Mundial da Saúde)

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