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O mundo deve se unir frente aos extremistas, diz Hillary

A secretária de Estado americana se referiu à violência dos últimos dias no norte da África e Oriente Médio


	A secretária de Estado americana, Hillary Clinton: "os extremistas do mundo se esforçam por nos dividir"
 (Paul J. Richards/AFP)

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton: "os extremistas do mundo se esforçam por nos dividir" (Paul J. Richards/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2012 às 12h43.

Nova York - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta segunda-feira que o mundo deve permanecer unido contra os extremistas, em referência à violência dos últimos dias no norte da África e Oriente Médio.

"Todos nós temos de ficar unidos para resistir a estas forças e apoiar as transições democráticas que estão ocorrendo no norte da África e no Oriente Médio", afirmou Hillary, num evento à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York.

"A unidade da comunidade internacional é crucial. Porque os extremistas do mundo se esforçam por nos dividir", enfatizou.

A chefe da diplomacia americana saudou o exemplo da população de Benghazi, Líbia, que na sexta-feira passada expulsou os militantes ligados ao ataque de 11 de setembro contra a sede diplomática americana dessa cidade, que resultou na morte do embaixador Chris Stevens e outros três americanos.

"Os habitantes no undo árabe não buscam trocar a tirania de um ditador pela tirania de uma multidão. Isso carece de dignidade", declarou em conferência na fundação Iniciativa Global Clinton, criada por seu marido, o ex-presidente Bill Clinton.

"Os habitantes de Benghazi enviaram uma mensagem clara e ressonante quando com energia expulsaram os extremistas que lá se encontravam e reivindicaram a honra e a dignidade dessa corajosa cidade", afirmou Hillary.

"Nas ruas, lamentaram a morte do embaixador Chris Stevens, amigo e defesor de uma Líbia livre, e de seus amigos", concluiu.

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