Mundo

OAB pede ao Supremo fim de auxílio a promotores

Ordem dos Advogados do Brasil quer derrubar a bolsa-aluguel dada aos promotores e procuradores de cinco estados no Brasil

No entendimento dos conselheiros da OAB, a Constituição vedou o pagamento de adicionais para os integrantes do Ministérios Públicos (Getty Images)

No entendimento dos conselheiros da OAB, a Constituição vedou o pagamento de adicionais para os integrantes do Ministérios Públicos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 12h54.

São Paulo - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) tentar derrubar o pagamento de bolsa-aluguel aos promotores e procuradores de cinco Estados. O Conselho Federal da OAB avaliou, na sessão de ontem, que o pagamento extra aos integrantes dos Ministérios Públicos Estaduais é inconstitucional.

A OAB deverá ajuizar nos próximos dias ações contra as leis orgânicas dos MPs dos cinco Estados em que há pagamento do auxílio-moradia aos promotores. Documentos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo mostram que o benefício é pago no Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina. No total, os gastos anuais com a bolsa-aluguel superam R$ 40 milhões.

No entendimento dos conselheiros da OAB, a Constituição vedou o pagamento de adicionais para os integrantes do MP. Com a aprovação de uma emenda à Constituição, em 1998, promotores e procuradores passaram a receber apenas o salário - que varia de R$ 15 mil a R$ 24 mil - para arcar com suas despesas.

O pagamento do auxílio é alvo de uma investigação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). As informações passadas ao órgão confirmaram as suspeitas que motivaram a abertura do processo: os promotores incorporam como remuneração o auxílio-moradia, de R$ 2 mil a R$ 4,8 mil, e, em muitos casos, ultrapassam o teto constitucional de R$ 26,7 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:SaláriosBenefíciosDireitosOAB

Mais de Mundo

Trump ameaça enviar tropas federais para Chicago diante da violência crescente

Dólar atinge novo recorde na Argentina, com pressões cambiais elevadas antes das eleições

Terremoto no Afeganistão: número de mortos sobe para mais de 1.400

Trump planeja tarifas 'pesadas' sobre medicamentos importados nos EUA