Mundo

Obama aceitaria acordo de curto prazo para dívida

Porta-voz do presidente americano disse que ainda são necessárias mais medidas para o acordo ser aceito pela Casa Branca

Obama: esperança de um acordo continua (Alex Wong/Getty Images)

Obama: esperança de um acordo continua (Alex Wong/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 16h04.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, está aberto a um acordo de curto prazo para elevar o teto da dívida do país se os líderes do Congresso e a Casa Branca conseguirem chegar a um consenso a respeito das medidas necessárias para reduzir o déficit orçamentário norte-americano. Obama, no entanto, continua contrário a um acordo que resolva apenas temporariamente a questão do limite de endividamento e não ofereça contrapartidas.

"Acreditamos que um aumento de curto prazo no teto da dívida sem um acordo mais amplo (sobre o déficit) é inaceitável", disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney. "Obviamente, se os dois lados concordarem com algo significativo, vamos apoiar as medidas necessárias para finalizar os detalhes", acrescentou, sem explicar o que seria "algo significativo" ou qual seria o aumento no limite de endividamento que Obama aceitaria.

O limite da dívida dos EUA está atualmente em US$ 14,29 trilhões e precisa ser elevado até 2 de agosto para impedir que o país deixe de cumprir obrigações financeiras, segundo o Departamento do Tesouro norte-americano.

Obama falou na terça-feira com líderes do Congresso, entre eles o deputado republicano John Boehner, que preside a Câmara dos Representantes, e o senador Mitch McConnell, líder da minoria republicana no Senado, sobre a questão do déficit e do teto da dívida, segundo Carney. Ele acrescentou que Obama ainda está pressionando pela máxima redução possível no déficit orçamentário. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPaíses ricosEstados Unidos (EUA)Barack ObamaEndividamento de países

Mais de Mundo

França, Reino Unido e Alemanha ativam mecanismo para reimpor sanções da ONU ao Irã

FBI alerta que hackers chineses invadiram mais de 200 empresas dos EUA

Venezuela e Brasil pedem fim 'imediato' de 'agressões' dos EUA, diz chanceler venezuelano

Milei fala pela 1ª vez sobre denúncias de corrupção: 'tudo mentira'